Figura: Yusupha

O avançado atravessa um grande momento de forma. O internacional pela Gâmbia marcou pelo segundo jogo seguido e desta vez, logo com um bis. É verdade que Yusupha deu-se muito ao jogo na primeira parte, mas raramente foi servido nas melhores condições. O mesmo não aconteceu no primeiro tempo e à primeira oportunidade, o atacante não desperdiçou. Yusupha tem sete golos na época e já igualou o melhor registo da carreira de xadrez ao peito.


Momento: Bruno aproveita «prenda» de Kosuke, minuto 53

Três minutos depois do 1-0, o Boavista dobrou a vantagem no marcador. Justamente, diga-se. Numa jogada de contragolpe, Agra levantou para a área e Kosuke afastou mal com os punhos. Bruno Onyemaechi aproveitou e rematou a bola para a baliza deserta. Foi uma pancada demasiado dura para os algarvios.

Outros destaques:

Ricardo Mangas: jogou com extremo e apesar de ter pecado na definição em alguns lances, foi o jogador mais perigoso do Boavista na primeira parte. De pé esquerdo, pé direito e até de cabeça, Mangas tentou de todas as formas dar vantagem aos axadrezados. Água mole em pedra dura tanto bate até que fura, não é verdade? Mangas conseguiu o golo que tanto procurou a 15 minutos do final. Está cada vez mais adaptado à posição de extremo.

Kosuke: o nipónico teve uma exibição irregular no Bessa. O guarda-redes tanto conseguiu saídas corajosas e de qualidade como outras com pouco sentido. Além disso, Kosuke mostrou algumas deficiências técnicas como no lance que ditou o 2-0 a favor do Boavista. Esteve longe de fazer uma excelente posição.

Bruno Onyemaechi: o nigeriano só não foi o jogador mais influente em campo por culpa de Yusupha. Onyemaechi fez uso da sua estampa física e velocidade para travar as investidas de Ouattara e Moufi pelo seu corredor e fartou-se de apoiar o ataque – é fortíssimo em condução. O jogador, que ainda pertence aos quadros do Feirense, contribuiu com o golo, o segundo a favor das panteras. Foi, no fundo, o coroar de um jogo muito interessante.