Depois da vitória por 3-2 ante o Marítimo, na 33.ª e penúltima jornada da Liga, o treinador do Portimonense, António Folha, deu a palavra ao adjunto do clube, Ricardo Pessoa. Além deste, toda a restante equipa técnica, composta por cinco elementos, compareceu na sala de imprensa do Portimão Estádio. Folha começou por explicar a situação e deu, depois, a palavra a Ricardo Pessoa.

«Eles [ndr: os elementos da equipa técnica] têm tanta ou mais importância do que eu e quis trazê-los para os conhecerem mais ao pormenor. Por isso, quem faz a conferência de imprensa é uma pessoa que estimo muito, já era assim quando era jogador, e é uma pessoa da terra, o Ricardo Pessoa», justificou Folha.

Depois, Pessoa, que realizou 12 épocas como jogador nos algarvios, analisou o jogo, salientando que é «saboroso» vencer o último jogo caseiro da época.

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«Tivemos que dar a volta a um jogo difícil, perante uma equipa que tem uma identidade própria. Perante tanto calor, os jogadores trabalharam muito e deram o seu melhor. A vitória é inteiramente justa. Tínhamos o aliciante de poder melhorar os pontos da época passada e superámos isso. Por tudo isto junto é normal que nos sintamos felizes», começou por dizer, falando depois de Jackson Martínez.

«Não gostamos de individualizar, mas estamos perante um nome do futebol mundial e que, por tudo aquilo que é, que foi como profissional e homem e pelo sofrimento dos últimos dois anos devido a lesões graves, obviamente que estamos felizes por ter sido ele a dar-nos o golo da vitória. Mas, como sabem, isso é tudo o trabalho de uma equipa.»