«Não tenho muita conversa. O certo é que custa falar um bocadinho, e já são algumas vezes. Não podemos sempre ser bons rapazes. Estamos aqui no sul, mas somos portugueses e também nos dói. Não digo que é de propósito. Mas em alguns jogos, os critérios…. Pareceu, e depois já não pareceu. É assim, e depois já não é assim. É sempre o critério. O que é isso do critério?  Uma bola na mão é na mão e o critério é ver se é ou não intencional? Mas quem é que sabe? Não estou aqui a fazer queixinhas. Sou eu, António Folha, não o treinador do Portimonense. E nem é por perdemos 3 jogos. É mesmo por ter acontecido nalguns jogos. Se queremos um futebol melhor… são todos mentirosos. Cada um quer os seus 3 pontos.»

«As pessoas pagam um bilhete, que não é nada barato, sabe Deus… e depois vêm ver dez minutos de jogo. O critério é alargado, mais estreito, deixar andar ou mais a emperrar? Sei é que vejo. E foi isso que eu vi.»

«Falta que não existe e o Paulinho leva amarelo. Porque falou? Mas não pode falar? O árbitro tem de ouvir. Como às vezes falam para nós. Os jogadores são quem paga aos árbitros e às pessoas que trabalham no futebol. E os jogadores não podem falar, são criminosos? Há que perceber os jogadores. Quem roça a malcriadez, há que punir. O árbitro não tem bom senso, dá logo vermelho? As pessoas da arbitragem têm de perceber que o jogador é a coisa mais importante que há no futebol, é ele que move isto tudo. Há que ter mais respeito por eles.»

«O Portimonense, desde que ficou a 2 pontos daquela linha porreira, toda a gente começou a falar na Europa. E eu aqui disse e descansei toda a gente, já estava a precaver. O Portimonense não era um clube de Europa, tenham calma. Que joga como as equipas que lutam pela Europa, joga. Mas não é. Quem tem de ir à Europa que vá, deixem-nos fazer o nosso trabalho em paz. Desde o 1º dia que aqui cheguei que me mandaram para o Porto, e ainda aqui estou. E com 27 pontos...»