O treinador do Boavista mostrou-se satisfeito com a atuação do clube axadrezado durante o mercado de transferências.

«Fiquei muito contente pela forma como as pessoas trabalharam para tentar dar tudo o que o treinador pediu- Como é evidente, não foi possível. Não por trabalho, mas porque o mercado é extremamente complicado e ingrato. Dependemos de muitas variáveis para fechar os negócios que queremos», analisou João Pedro Sousa em conferência de imprensa.

O Boavista contratou 12 jogadores e acionou três cláusulas de opção de compra, uma delas relativa a Chidozie, entretato emprestado aos turcos do Alanyaspor. «Os negócios estavam identificados. Agora, se estou contente? Estou, porque são os meus jogadores, acredito muito neles e acreditamos todos na nossa ideia e no nosso trabalho. Já não falaremos mais de quem poderia ter entrado ou saído. Está tudo fechado e é com esta equipa que vamos lutar para chegar aos objetivos», apontou.

Os emblema portuense defronta no domingo o Portimonense, equipa que já defrontou (e derrotou) nesta época, mas na Taça da Liga. «As duas equipas estão diferentes e mais fortes, até pela evolução nestas semanas. Esse jogo é uma boa bússola para nós. Vencemos, mas percebemos as dificuldades que tivemos contra uma equipa forte, muito competitiva e que já nos conhece perfeitamente. Nós também a conhecemos, mas não deixamos de pensar na vitória», disse.

João Pedro Sousa ainda não sabe se poderá contar com o equatoriano Jackson Porozo e o lateral francês Yanis Hamache, ambos lesionados, e geriu as expetativas em torno da equipa. «Ficamos contentes quando as pessoas estão entusiasmas e acreditam muito na equipa. Claro que isso dá confiança a todos os que cá trabalham, mas jamais vamos levantar os pés do chão. Estamos preparados para ganhar, mas também temos de estar preparados para perder. Nesta fase, as coisas têm corrido razoavelmente bem. A qualquer momento, podem correr mal e é aí que teremos de dar respostas firmes e bem seguras», concluiu.