O campeonato a acabar. Duas equipas a precisar urgentemente de pontos. A luta pela permanência a apertar.

Reuniram-se em Portimão neste sábado todos os condimentos para um jogo… de aflição.

Zero ideias. Muita luta. Muito sofrimento. Muito poucochinho futebol.

E até o golo que valeu a vitória ao Portimonense e deixa os algarvios muito perto da permanência foi… involuntário.

Na tentativa de tirar a bola da zona de perigo, Rosic chutou a bola contra o corpo de Welinton, fazendo a bola sobrevoar Pasinato e entrar caprichosamente na baliza do Moreirense.

E depois disso, quase não houve jogo. Muitas faltas, inúmeras perdas de bola a meio campo, jogo desligado, bolas despejadas para a frente e pouquíssimo critério, num jogo aflitivo de duas equipas aflitas.

Ainda assim, foi o Portimonense – mais tranquilo, lá está – a mostrar-se sempre mais perigoso.

Antes do golo, já Filipe Relvas obrigara Pasinato a uma enorme defesa, com ajuda da trave. E depois, só por uma vez voltou a haver uma verdadeira oportunidade de golo.

E aí, voltou a brilhar Pasinato, que negou o bis a Welinton aos 55m.

E houve pouco mais do que isso em Portimão. Houve a tentativa desesperada de Sá Pinto, que lançou o central Steven Vitória para ponta de lança nos últimos minutos, e o arrastar de um jogo cuja qualidade não deve ter agradado a ninguém.

Já o resultado, deixa um sorriso nos homens de Paulo Sérgio, que até pode assegurar a permanência nesta jornada, caso o Tondela e o Belenenses percam

Complicada continua a vida do Moreirense, que, em sentido contrário, pode acabar a jornada no último lugar, caso Tondela e Belenenses vençam.