O extremo Rui Gomes e o avançado Yago Cariello, dois dos sete reforços já anunciados pelo Portimonense, falaram nesta terça-feira aos jornalistas sobe a mudança para o clube da Liga, eles que vêm da II Liga e da Liga 3, respetivamente.

Rui Gomes, extremo contratado ao Sp. Covilhã, enalteceu o trajeto que lhe permitiu chegar à Liga aos 24 anos.

«[O salto para a Liga] foi vivido com muita ambição e motivação, porque eu não tive o prazer de jogar na I Liga, mas tenho trabalhado para isso. Espero ser muito feliz, e com certeza que vou ser neste clube. Senti-me muito feliz pelo convite e quero agradecer a oportunidade. Foi devido ao meu trabalho e só tenho de dar continuidade a esse trabalho pelo Portimonense», disse.

Rui Gomes considera-se um «extremo à antiga» e foi assim que jogou na última temporada.

«Tenho mais características e espero pô-las em prática para ajudar o Portimonense. Gosto muito de puxar para dentro a partir da direita, para poder rematar com o meu pé esquerdo, e também gosto de jogar na linha aberto, para ir para o ‘um para um’ e fazer os desequilíbrios”, acrescentou.

Já o brasileiro Yago Cariello, ex-União de Santarém, da Liga 3, também reforçou o ataque dos algarvios, por três temporadas, e espera fazer muitos golos.

«Vim para fazer golos. E trabalho todo o dia para isso, dedico-me muito, cobro-me muito. Com trabalho há sucesso e estou muito confiante. Todos os jogadores das divisões inferiores sonham em chegar ao patamar acima. Eu fui feliz, mas trabalhei muito para isso também. Não foi fácil chegar aqui, fiquei muito feliz pela oportunidade que o Portimonense me deu e estou a trabalhar bastante para me manter aqui», apontou.

O ponta de lança mostrou-se muito prático na hora de elencar as suas características, salientando que o mais importante é mesmo marcar golos, seja de que forma for.

«Para nós, atacantes, quando a bola vem o nosso objetivo é fazer o golo, não importa se é de cabeça, pé direito, pé esquerdo, ombro, barriga, canela. Não importa, o ‘negócio’ é fazer o golo. Os pontos mais fortes? Cabeça e pé esquerdo estão sempre calibrados», finalizou, referindo que quer «aproveitar as oportunidades» para poder pensar em dar o salto para patamares superiores.