Bastou juntar água para a vitória vir à tona.
Após três jogos sem vencer no campeonato, a receita para o Sp. Braga voltar aos triunfos foi juntar atitude no dilúvio que caiu em Portimão ao longo de toda a partida.
O resultado foi uma vitória efervescente de efeito rápido. O ideal para a ressaca de uma equipa que vinha da qualificação para os quartos de final da Liga Europa a meio da semana.
Francisco Moura inaugurou o marcador logo aos 5 minutos após um grande trabalho de Vitinha na direita e Yan Couto deu o embalo que faltava para o triunfo aos 22m, dando o melhor seguimento a um passe delicioso de Al Musrati.
Depois, foi gerir.
Engolir em seco, trincar o lábio e segurar a tentativa de reação algarvia, que se mostrou mais forte na segunda parte.
Num jogo de enorme luta devido à chuva incessante, foi preciso apelar ao espírito dos Gverreiros minhotos para segurar a vitória.
Até porque do outro lado estava uma equipa com muita sede de vencer. Os algarvios vinham de 12 jogos sem vitórias e duas derrotas consecutivas na Liga.
E se é verdade que não faltou atitude aos homens de Paulo Sérgio, a eficácia não abundou.
Na primeira parte, Matheus negou duas vezes o golo a Carlinhos com duas enormes defesas e Angulo ainda falhou na cara do guarda-redes brasileiro antes do intervalo.
Na segunda parte, o autogolo de David Carmo aos 63 minutos ainda deu esperança aos algarvios, mas o Portimonense somaria mesmo o 13.º jogo consecutivo sem vencer. E a primeira volta a fazer de seguro de vida para uma equipa que se mantém tranquila com 29 pontos.
Já o Sp. Braga após o brilharete na Europa aproveitou o empate do Gil Vicente para se isolar no quarto lugar da Liga, agora com 49 pontos, mais três do que o rival minhoto com quem perdera na jornada passada.