A Liga Portuguesa de Futebol Profissional aprovou nesta sexta-feira o plano estratégico para o quadriénio 2023-2027.

«Agora que perdemos a sexta posição no ranking europeu, devemos olhar para este momento com preocupação, mas, acima de tudo, como uma oportunidade única para colocar na agenda uma discussão inadiável», diz Pedro Proença, em declarações divulgadas pelo organismo.

O presidente da Liga traça os objetivos para o futuro: «Envolver todos aqueles que têm a obrigação de conferir ao futebol profissional condições que lhe permitam bater-se em plano de igualdade com aqueles que são os seus concorrentes diretos. Falo, logicamente, dos custos de enquadramento da atividade, da revisão da lei dos seguros, que esperamos contribuir para uma redução dos elevadíssimos custos que os clubes suportam para cumprirem esta obrigação, e da redução do enquadramento fiscal.»

Pedro Proença aponta como exemplos «o IVA na bilhética ou os custos que o futebol profissional suporta em sede de IRS ou IRC», que colocam a Liga portuguesa «em inegável desvantagem com os concorrentes diretos a nível internacional. Não nos podem exigir que mantenhamos ou melhoremos a nossa posição no ranking europeu se não nos derem condições semelhantes àqueles com quem temos de competir.»