*por Raul Caires

Figura: Renato Santos

Assistiu Makhmudov para o primeiro golo do Boavista, após uma recuperação de bola que espelhou um grande sentido de oportunidade e muita concentração, e depois marcou o segundo, com um remate forte de primeira colocado desferido à entrada da área nacionalista. Não foi tão móvel na frente de ataque como Schembri ou Iuri Medeiros, mas fez a diferença. 

Momento: Golaço e tiro na estratégia adversária.

O golaço de Renato Santos, à meia hora de jogo, não fez o Nacional baixar os braços, mas contribuiu para quebrar por completo a estratégia que Manuel Machado havia gizado para o encontro com o Boavista.

Confira a FICHA DO JOGO e as notas dos jogadores

Schembri

Foi um dos elementos mais móveis e perigosos na frente de ataque do Boavista, especialmente no primeiro tempo, e a espaços no segundo, até ser substituído. O primeiro golo da sua equipa nasce de um desses momentos de irreverência. Esteve perto do golo, num par de ocasiões. Só lhe faltou mesmo marcar. 

Iuri Medeiros

O jovem emprestado pelo Sporting voltou a exibir-se em excelente plano na manobra ofensiva do Boavista, e a preciosa vitória conquistada na Madeira também contou com o seu contributo, já que esteve na génese do primeiro golo da sua equipa.

Salvador Agra

O extremo do Nacional foi dos mais inconformados com o resultado e talvez aquele que mais desequilíbrios ajudou a criar para iniciar a reviravolta. Mas faltou-lhe tranquilidade na hora de concretizar uma bela oportunidade que teve que atirou muito por cima.

Bonilla

Ficou a impressão de que poderia ter feito mais em alguns dos lances em que esteve perto de marcar para o Nacional, no segundo tempo. Entrou bem no jogo, no início da segunda parte, e com muita vontade para  resolver. Faltou eficácia.