A permanência do Portimonense estava à distância de um ponto e o objetivo foi conquistado, num jogo com poucas oportunidades de golo, com o resultado a refletir o que se passou em campo.
Paulo Sérgio efetuou apenas duas alterações no onze da equipa algarvia, em relação ao jogo com o Boavista: entrou o guarda-redes Ricardo Ferreira para o lugar de Samuel Portugal, que está lesionado, e Pedro Sá deu o lugar a Ewerton. No Sp. Braga, Carlos Carvalhal manteve apenas três titulares da última jornada, com o Moreirense: Al Musrati, Sequeira e Ricardo Horta. Certamente no pensamento do treinador já estava o jogo com o Benfica, da final da Taça de Portugal, que se realiza no próximo domingo.
As condicionantes do jogo, nomeadamente pela importância do resultado para os algarvios, e as oito mudanças na equipa, no caso dos minhotos, acabaram por marcar o jogo. A falta de rotina do onze minhoto não permitiu fluir jogo, e os algarvios jogaram com o cronómetro na mão, preferindo guardar o precioso ponto, trocando a bola pela certa, evitando o erro, sem entrar em loucuras atacantes.
Isso ficou refletido no baixo ritmo de jogo, e com as duas equipas distantes das balizas, jogando-se entre as duas áreas, na zona do meio-campo. Assim, os guarda-redes não foram sujeitos a grande trabalho e a primeira situação mais complicada da primeira parte só aconteceu aos 33 minutos, num remate de Anzai de fora da área, com a bola a desviar em Bruno Rodrigues e a sair pela linha de fundo, passando perto do poste esquerdo da baliza.
Antes desses lances o único registo foi uma situação na área do Portimonense, em que Willyan Rocha cai de costas e a bola embate na mão, com Luís Godinho e o VAR a nada assinalarem, pese os protestos dos minhotos.
No restante tempo, tudo calmo e tranquilo.
Para a 2.ª parte, Carlos Carvalhal trocou os três resistentes do onze e colocou João Novais, Fransérgio e Galeno. Mas nada se alterou no padrão de jogo dos "arsenalistas". O Portimonense tentou imprimir mais vivacidade no reatamento e Fabrício teve uma arrancada que finalizou com um potente remate desviado por Tiago Sá para canto. Depois, Willyan descobriu Beto em zona frontal e o avançado ganhou posição, mas o remate foi detido pelo guarda-redes.
O Portimonense estava no seu melhor período, a fazer pela vida, mas numa aproximação dos minhotos à sua baliza, passou por calafrios, quando a bola aliviada por Lucas Possignolo embateu em Rui Fonte, valendo a atenção de Ricardo Ferreira. O lance serviu para despertar o Sporting de Braga, que adiantou-se no terreno, em zonas mais próximas da baliza algarvia.
O tempo e o resultado corriam a favor dos algarvios e, a quinze minutos do final, Paulo Sérgio trocou Beto para colocar Pedro Sá, um médio de características defensivas: a missão passava por conter o ímpeto minhoto e trancar as portas do castelo.
Por João Novais, através de um remate do meio da rua, o Sp. Braga voltou a criar perigo, mas ficou-se por aí, com o Portimonense a defender o ponto que lhe garantiu a manutenção na 1ª liga.