Ricardo Quaresma manifestou a sua vontade em terminar a carreira de futebolista no FC Porto.

«Voltar ao FC Porto? Gostava muito. No final do ano posso estar livre ou não do contrato com o Kasimpasa. Já devíamos ter uma reunião para ter resolvido isso, mas com esta situação ainda não foi possível. Mas o FC Porto é sempre o FC Porto. Gostava de acabar no clube que amo. Há muitas coisas pelo meio. Por mim, obviamente que acabava no FC Porto», revelou o internacional português no programa «FC Porto em casa» transmitido pelas redes sociais do clube azul e branco.

Quaresma lembrou uma frase em que se dispunha a morrer com a camisola do FC Porto: «Um dia que pudesse acabar no FC Porto e que Deus me levasse, iria feliz...»

O extremo de 36 anos revelou também como se tornou portista: «No segundo ano no FC Porto, deu aquele clique... Quando vesti a camisola no FC Porto percebi que tinha de lutar contra tudo e contra todos. Em Portugal, as pessoas olham de lado para os portistas. Comecei a perceber que estava na casa certa. Só quem a veste sabe o que está a sentir naquele momento.»

«Continuo a ter casa no Porto. Quando vamos para Portugal os meus filhos pedem-me para ir para o Porto em vez de ir para Lisboa», afirmou o internacional português, que acrescentou ter vontade em que o seu filho jogue de azul e branco: «Quem me dera ver o meu filho jogar no FC Porto. Espero que ele seja melhor do que eu. Ele tem um quadro do FC Porto nas casas do Porto e de Lisboa. Não me deixa tocar.»

Quaresma relembrou a rivalidade com o Benfica, comparável com a que viveu pelo Besiktas com o Fenerbahçe na Turquia: «O Benfica era daqueles jogos que eu mais descansava durante a semana para chegar sempre em alta para esse jogo. É um jogo especial para nós, portistas. Era a semana em que chegava ao campo para rebentar com eles.»