Pedro Martins, treinador do Rio Ave, em declarações aos jornalistas após a derrota em Arouca (1-0), em que os rioavistas jogaram toda a segunda para com dez elementos:
 
«Já está na hora de dizer o que nos vai na alma. Não entrámos bem nos primeiros 15 minutos, altura em que o Arouca chegou à vantagem. O facto de termos entrado algo desconcentrados permitiu o golo do Arouca. Depois tivemos uma oportunidade do Hassan. Não foi sempre um jogo bem ligado, mas a equipa começou a entrar lentamente. Depois veio a expulsão».
 
Pedro Martins recordou então que o Arouca se queixou durante a semana de ter sido prejudicado no jogo da passada jornada pela arbitragem. «Infelizmente, pelos vistos, quem pressiona é que tem resultados, o que depois permite que sejam nomeados árbitros que não têm tomates para lidar com estes jogos», disse. E repetiu em seguida: «O senhor Rui Costa não teve tomates para este jogo».
 
«Depois da expulsão as coisas ficaram mais difíceis, mas quero enaltecer a grande segunda parte que fizemos, em que tivemos três grandes oportunidades flagrantes para chegar ao empate. Do Arouca não houve nenhuma situação de maior perigo».
 
«Saímos daqui tristes, mas quero dizer ao meu grupo de trabalho que estamos vivos, que vamos continuar a lutar por aquilo que queremos. Está na hora de olharem para o Rio Ave de uma forma diferente».
 
«Não gosto de falar da arbitragem, mas há momentos em que temos que falar até porque a qualidade e a competência de alguns intervenientes deixa muito a desejar. A partir do momento em que a arbitragem foi para a Federação, as coisas não estão assim tão bem. Está na hora de haver mais rigor na arbitragem».
 
[Objetivo da Europa] «As coisas não estão fáceis, mas também não estão impossíveis. Duas três vitórias e a equipa volta ao seu registo. Também temos a via Taça de Portugal. Vamos lutar até ao fim. Não vamos muito baixar os braços e se tivermos que criar mais problemas a terceiros, mais iremos criar».