Cinco vitórias e um empate nos primeiros seis jogos deixam o Sporting na liderança da Liga. Com o bom desempenho até ao momento, os leões podem superar um registo histórico com mais de vinte anos. 

Em caso de vitória em Guimarães, a equipa verde e branco iguala o feito alcançado em 1996/97 quando somou por triunfos os primeiros quatro jogos fora de portas. Ora, Rúben Amorim revelou que esse dado passa ao lado dos jogadores.

«Se a partir de agora fosse só melhorar, éramos campeões. O nosso processo não deixa de estar no início, vamos ter sempre altos e baixos. Vamos tentar ter consistência, jogar no limite. Podemos jogar bem ou mal, mas tem de ser sempre no máximo. 4 vitórias fora? Mesmo os jogadores mais velhos não sabem. Passa-lhes ao lado. Alguns ligam mais a esses sinais, mas não vai mexer com a atitude da equipa. Estamos na sexta jornada, bem classificados, mas é apenas o começo», disse, em conferência de imprensa. 

O técnico confidenciou que não alterou o discurso com a equipa agora que esta está isolada no comando do campeonato. 

«Não [mudou]. Pelo que tenho lido nas intervenções dos jogadores, eles têm o mesmo discurso do treinador e da direção. Estamos a uma só voz. Os jogadores treinaram de forma normal, não tive qualquer diferença no meu discurso. Pensamos jogo a jogo, não interessa a classificação. Estamos preparados para vencer o Vitória e só isso importa», referiu. 

Rúben Amorim explicou ainda de que forma o Sporting pode manter-se no primeiro lugar até ao final da prova.

«É desconstruir um pouco tudo á volta do primeiro lugar. Somos capazes de vencer o Vitória ou não? Há que simplificar as coisas. Se ganharmos mantemos a mesma posição. Só queremos manter ou melhorar a nossa posição... A melhor maneira de fazer as coisas é tratar com naturalidade», esclareceu. 

De resto, Nuno Santos e Pedro Gonçalves têm estado em destaque no arranque da temporada leonina. O técnico do emblema de Alvalade preferiu fugir à questão sobre o duo contratado no último mercado e optou por frisar que a equipa está preparada para maus momentos.

«Eles têm feito golos e assistências que são, no fundo, o sumo. Gosto do trabalho do TT e da sua evolução, da forma como o Feddal tem estado a jogar mesmo lesionado, da forma como o Neto apoia os colegas ou da forma como o Adán tem comandado a equipa. Apesar do talento, a força desta equipa está na sua união. Os bons resultados ajudam, mas sei que a equipa está preparada para lidar com maus momentos. Vamos tentar adiar esses maus momentos até à próxima época, era bom sinal», concluiu, entre risos.