Figura: Salvador Agra
As fileiras dos Guerreiros não estavam cerradas, o inimigo estava a comandar as operações e vencia a batalha. Sérgio Conceição pôs no campo de batalha um dos mais pequenos dos seus soldados. Agra foi «salvador» e foi um dos líderes da rebelião bracarense que deu em «massacre». Fechou a contagem do jogo, apontando com mestria o terceiro golo do Sp. Braga. Foi preponderante no triunfo e desferiu o golpe que derrotou o adversário.

Momento: o massacre que deu três golos em nove minutos
Nada o fazia prever. O Sp. Braga entrou completamente transfigurado no segundo tempo, partiu para cima do Nacional e deu início a um autêntico massacre. Pedro Santos, Rúben Micael e Salvador Agra apontaram três golos em nove minutos, virando completamente o jogo.

Negativo: Djavan
Não teve ritmo para os «manos» Aurélio no lado esquerdo da defesa do Sp. Braga e deixou a equipa arsenalista várias vezes descompensada. Essencialmente a atacar, sendo necessário esperar que o lateral canhoto repusesse a bola em jogo nos lançamentos laterais. Em alguns casos os colegas nem esperaram pela sua chegada ao ataque, executando mesmo os lançamentos. Foi preterido por Sérgio Conceição ainda antes do descanso.

OUTROS DESTAQUES:

Pedro Santos
Provou, uma vez mais, que está num excelente momento de forma. Irrequieto, fez por não deixar a pedreira ruir quando o Sp. Braga esteve irreconhecível. Deu início a reviravolta com o tento venenoso que deu o empate. Fez toda a segunda parte a fechar a lateral esquerda depois da saída de Djavan.

Lucas João
Imponência física na frente de ataque insular. Ganhou vários espaços que abriram caminho às investidas do conjunto montado por Manuel Machado. O trabalho no golo de Tiago Rodrigues é exemplo disso mesmo.

Rúben Micael
Regressou ao onze depois de ter cumprido castigo na última jornada e foi também ele um dos obreiros da cambalhota arsenalista. Para além do golo, que permitiu ao Sp. Braga passar para a frente do marcador, foi o motor da entrada forte do conjunto de Sérgio Conceição no segundo tempo.

Tiago Rodrigues
O jogo pediu, desde cedo, as suas características. O médio apareceu várias vezes nas costas de Danilo e de Pedro Tiba, com espaço para progredir no terreno e carreira de tiro aberta. A sua qualidade fez o resto. Armou grande parte dos lances ofensivos do Nacional da Madeira, causou calafrios na pedreira e quando teve oportunidade disparar não se fez rogado. Numa dessas oportunidades fez abanar as redes da baliza à guarda de Matheus. Caiu de rendimento, à semelhança da equipa, no segundo tempo.