Resolvida a situação de Marcos Rojo, o Sporting tem agora pendente apenas o processo disciplinar de Islam Slimani: o argelino treina à parte dos companheiros, sozinho e com um treinador designado pelo clube enquanto espera por uma definição.

Entretanto o jogador já recebeu a nota de culpa, mas não a assinou por vir escrita em português e argumentar não entender a fundamentação do processo disciplinar.

O jogador aceitou por isso, e apenas, assinar uma declaração a afirmar que recebeu a nota de culpa.

Ora nesse sentido, e de acordo com o que foi possível saber, a situação de Slimani continua basicamente na mesma. O jogador defende que tem de ser o Sporting a resolver o problema, enquanto o Sporting entende que há um processo que tem de correr os trâmites normais.

Slimani, recorde-se, conta com três propostas para deixar Alvalade, mas todas elas demasiado baixas para o que o Sporting exige. De Inglaterra, Leicester e West Ham apresentaram ofertas de 5 e 6 milhões de euros, da Alemanha o Schalke 04 apresentou números ligeiramente superiores, mas quer fazer o pagamento faseado em três tranches.

Nenhuma proposta, portanto, convence o Sporting.

Há um entendimento, de resto, que o problema do processo disciplinar não será tanto em relação ao jogador, mas mais em relação ao empresário Yousfi Chokri, com que o clube não consegue dialogar.

Slimani, em contrapartida, insiste junto do clube que nada fez para merecer o processo, apresentando como argumentos o facto de apenas ter pedido para sair, ou para ter uma aumento salarial como lhe tinha sido prometido durante a época anterior.