Declarações de Carlos Carvalhal, treinador do Sp. Braga, na sala de imprensa do Estádio Municipal de Braga, após o triunfo pela margem mínima (1-0) na receção ao Farense:

«Antes de mais enviar um abraço à família do Vítor Oliveira. Dois dos dezanove amigos não podem estar presentes no meu aniversário, o Vítor Oliveira e o Dito. Têm sido meses duros, os dois com passado ligado ao Sp. Braga. Um abraço para as respetivas famílias».

«Em relação ao jogo, um contexto que não é nada fácil, o jogo na quinta-feira foi muito intenso, hoje o importante era vencer. Acho que defrontámos uma equipa boa, muito bem organizada, que nos criou muitas dificuldades, mas acho que vencemos com inteira justiça. Podíamos ter marcado antes, tivemos uma sucessão de oportunidades o golo aconteceu numa altura em que justificávamos plenamente. Esta é a vida de um treinador; se calhar para o comum adepto meter três médios num jogo em que pretendíamos ganhar pode não ser óbvio, mas a verdade é que tínhamos de agarrar o jogo. Na minha opinião a vitória é inteiramente justa, fomos a equipa que mais fez para vencer».

[Sentiu que tinha de ser pelo meio e não pelas alas?] «Não é a questão da entrada, é para ter jogadores mais frescos, com maior disponibilidade física e mental, porque não estávamos a fluir bem as decisões no ataque. Fundamentalmente foi para ter mais bola e ganhar confiança para ganhar o jogo. A equipa estava a ficar partida, mas assentamos o jogo e partimos para o triunfo.

[Vitória importante para o emparelhamento da Taça da Liga?] «Esta vitória é importante porque é melhor para preparar o próximo jogo com uma vitória. Isto é fundamental. É evidente que estamos muito bem colocados para seguir em frente na Liga Europa, estamos na Taça de Portugal, estamos na próxima fase da Taça da Liga e no campeonato estamos bem posicionados. O foco no jogo a jogo tem funcionado. Vamos fechar o dossiê do campeonato e abrir o dossiê da Liga Europa».

[Al Musrati] «Está envolvido numa dinâmica boa, é um bom jogador com capacidade técnica elevada, a maioria dos passes são para a frente, o que não é comum num seis, e tem chegada para fazer golo, tem um remate potente, como todos os nossos médios. Estou satisfeito com o comportamento da equipa. Isto é importante nas equipas de topo, quando os jogadores que entram conseguem dar reposta, dá muita saúde a todos. O Schettine entrou a doze minutos do fim e parecia um menino de dez anos, o que significa que estamos todos a remar para o mesmo lado».