Carlos Carvalhal, treinador do Sp. Braga, na sala de imprensa, após igualdade (0-0) frente ao Gil Vicente:

«Depois de uma competição europeia, a estratégia passava por ter uma entrada forte e só faltou o golo. Tivemos 25 minutos muito fortes e depois caímos um pouco nos últimos minutos da primeira parte.

Na segunda, pagámos a fatura porque não é possível jogar com aquela intensidade os 90 minutos. As duas melhores oportunidades do jogo são do Gil Vicente. Tomámos conta do jogo, sem criar perigo, mas fomos até ao limite para tentar chegar ao golo. tenho de enaltecer o esforço dos jogadores.

Terminámos um ciclo longo, com muitas condicionantes, com vários jogadores lesionados, muitos condicionados, e temos tido jogadores que fazem dois ou três treinos e têm de jogar. Temo-nos saído bem, conseguimos o primeiro objetivo da época. No campeonato, queríamos ganhar, mas hoje não dava para mais.

Queríamos estar nos lugares da frente, mas não tenho nenhum sentimento negativo, depois do jogo de hoje, por tudo o que tem acontecido. Não vou referir ausências e tenho uma equipa que jogou quinta-feira, faz uma viagem longa, e passado poucas horas está aqui a competir com o nível que fez nos primeiros 30 minutos. Só faltou o golo e o Gil Vicente mais fresco foi criando perigo.

[estreia de Yuri Ribeiro] É mais um jogador que treinou uma semana e meia e está a competir. As circunstâncias são estas, teve de avançar, teve um lance que foi determinante para conseguirmos um ponto e agora vai ter tempo para se integrar na equipa. Eu estou todo roto e não sou jogador. Vim de férias e entrei a mil. Ainda bem que vem esta paragem, dá para respirar. Se eu preciso, imagino os jogadores.

[mercado: ainda pode entrar alguém?] Até ao fecho do mercado, pode haver entradas e saídas, não vou falar de posições específicas».