Declarações de Jorge Simão, treinador do Sp. Braga, na sala de imprensa do Estádio Municipal de Braga, depois do empate (1-1) na receção ao FC Porto:

«Acho que fica uma sensação de que poderíamos ter conquistados os três pontos, não pela tabela classificativa, mas pelo curso do jogo. Aquela bola se bate na barra e entra, ainda por cima no momento que foi, foi absolutamente decisivo, é uma questão de meio centímetro e se calhar a bola tinha entrado. O estado anímico na chegada ao intervalo era diferente. Foi uma primeira parte fantástica, fomos realmente melhores do que o adversário».

«Na segunda parte mais controlo, o FC Porto conseguiu remeter-nos para o meio campo defensivo, mas não conseguiu situações flagrantes. Fizeram um golo de canto e acaba por dar uma igualdade, é mais um ponto somado. Ficou bem patente para todos que estes jogadores queriam os três pontos».

[Ultrapassagem do V. Guimarães?] «Temos cinco jogos pela frente, temos de ganhar os cinco jogos. Se ganharmos os cinco jogos acredito que chegaremos lá».

[O Sp. Braga desapareceu na segunda parte. Concorda com Nuno Espírito Santo?] «Se o Sp. Braga tivesse desaparecido na segunda parte não podia acabar 1-1. Tem a ver com a resistência que o adversário nos cria. A oposição era grande e não foi estrategicamente que definimos isso. O adversário tem outro poderio, foi a tendência que o jogo tomou. Friso que tivemos mais dificuldades na segunda parte do que na primeira».

[Ponto dá alento? Segue-se um jogo difícil em Paços de Ferreira?] «São todos, ainda está para nascer um treinador que diga que vai encontrar adversários fáceis. Como tem vindo a acontecer jogamos contra o FC Porto com dois jogadores que no inicio da época estavam na equipa B. É sinal do processo de formação que existe neste clube».