João Palhinha vê como natural o acordo que o Sp. Braga alcançou com os jogadores para a redução dos salários durante o período em que o futebol esteja parado, por causa da pandemia de covid-19.

Em entrevista à SIC Notícias, o médio emprestado pelo Sporting ao Sp. Braga garantiu não saber qual será o seu futuro no final desta época.

«Sempre fomos sinceros uns com os outros e o presidente [António Salvador] sempre nos alertou para a realidade do clube. Chegámos a um acordo justo, da nossa parte [jogadores] teria de haver cedências pelo momento que estamos a viver, e estamos de parabéns por isso. Antecipámo-nos e fomos dos primeiros clubes a chegar a acordo para baixar os salários para o clube não sofrer consequências», disse.

O médio de 24 anos afirmou que prefere que o resto do campeonato se jogue à porta fechada do que seja suspenso de forma definitiva.

«Espero que o campeonato acabe, mas primeiro temos de pensar na saúde todos. Seria muito mau se não se jogasse o resto [das jornadas]. (…) Fala-se na hipótese dos jogos à porta fechada, acredito que vá ser o futuro, vai ter de ser assim. É preferível isso do que não acabarmos o campeonato.»

Palhinha revelou ainda que tem aproveitado o confinamento para investir na culinária e, por isso, não precisa das refeições que o Sp. Braga se dispõe a entregar aos jogadores.

«O Sp. Braga facultou-nos muitos materiais. Moro num espaço isolado e de vez em quando vou correr. Não temos razões nenhumas de queixa, somos acompanhados ao nível do treino e da alimentação. O clube também está disposto a entregar as refeições em casa dos jogadores, mas se cozinharem como eu não é preciso», brincou.