Rolando, recente reforço do Sp. Braga que ainda não teve oportunidade de se estrear, está a «tentar relativizar» os efeitos da pandemia Covid-19. Preocupado com a «saúde e bem-estar» dos seus nesta fase «desagradável», o experiente defesa central diz que tem tentado passar uma mensagem positiva à família.
O jogador falou este sábado aos jornalistas, por videoconferência, e frisou isso mesmo. «É uma situação desagradável, nem encontro um adjetivo pior. Estamos a tentar relativizar, ser positivos e tentar andar para a frente. Pessoalmente tento fazer o meu melhor dentro de casa, tenho crianças, tentar ser positivo para não meter negatividade, isso já tem muito nas redes sociais», frisou.
Em relação à vertente física, o jogador diz que até pode ser benéfico no seu caso, uma vez que como já estava parado em teoria todos os jogadores voltarão em pé de igualdade aos treinos. «Esquecendo um pouco o que está a passar, o facto de estar parado, sem o grupo, acaba por ser positivo porque vamos começar todos em pé de igualdade. Sou muito positivo, sabendo que estava em desvantagem, mesmo não estando assim tão mal, vamos regressar em igualdade. Eu já estava habituado a treinar em casa, vamos recomeçar depois todos os futebolistas em pé de igualdade, como se tivéssemos uma pré-época. Faço o trabalho que o clube tem enviado», disse.
Ainda sobre a pandemia, e confrontado com o que se está a passar noutros clubes, que propuseram a redução dos salários, o experiente jogador disse que em Braga isso não vai acontecer.
«Tivemos uma reunião com o presidente, falámos todos, temos um gabinete para tratar dos jogadores, que estão em quarentena. Tudo o que precisamos temos à disposição. O presidente falou connosco, vai continuar tudo na mesma, porque a época está planeada e isso é de louvar. Neste caso, é uma questão de ver, baixar o salário é complicado. Claro que é uma situação complicada, porque nunca aconteceu. Sabemos que o futebol envolve muitos milhões e estando parados os clubes vão sofrer. Sabemos o clube onde estamos e ele sempre disse que em Braga os salários não falham. Temos de estar agradecidos pelo clube que temos, pela estrutura e pelo presidente que temos. Queremos voltar rápido para recompensar, por assim dizer, em campo», referiu, reforçando que «neste momento o mais importante é a saúde.
