O moçambicano, que agora é treinador, conversava com o Maisfutebol quando pela porta entrou Budimir Vujacic: esse mesmo, o central que Carlos Queiroz transformou em lateral esquerdo. Mais velho, dificilmente reconhecível.
«Chiquinho, pá», grita o montenegrino.
«Eh pá, não acredito... Há quanto tempo!», devolve Chiquinho Conde.
Os dois trocaram um longo abraço e fortes pancadas nas costas. Claro que a conversa de Chiquinho Conde com o Maisfutebol acabou logo ali. O que fazes, o que eu faço, estás com bom aspeto, enfim, o normal.
«Dá-me o teu número», disse Chiquinho Conde. «Vou fazer 50 anos, tens de ir à minha festa de anos. Quero juntar o pessoal daquela época.»
Ora aquela época são os anos noventa, quando os dois partilharam o balneário do Sporting durante dois anos: Vujacic chegou primeiro e saiu mais tarde, Chiquinho Conde ficou apenas dois anos.
«Sabes o que feito do Balakov?», perguntou o moçambicano.
«O Balakov andou pela Croácia, depois voltou à Bulgária, agora nem sei bem. Com quem falei outro dia foi com o Marco Aurélio. Disse-me que vinha cá em breve.»
«Tenho de juntar essa malta toda.»
A vida corre bem a Chiquinho Conde, uma estrela do futebol moçambicano, e também tem sido simpática com Vujacic: o antigo internacional jugoslavo é um dos principais olheiros do Manchester United, responsável pela observação dos campeonatos de catorze países europeus. Portugal, garante, não é um deles.
A conversa acabou com mais palmadas nas costas e promessas de se reverem em breve: em Lisboa, claro, aquela que garantem ser a segunda casa de ambos.
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