Após vencer o Nacional na Madeira, num jogo marcado pela viagem atribulada do Sporting e pelo adiamento do jogo que estava marcado para quinta-feira, o treinador do Sporting criticou a pressão que houve para que houvesse jogo.

«Passámos por uma fase muito estranha. Sabíamos que tínhamos aqui uma tempestade, com um alerta vermelho. Mesmo assim viemos. Tentámos aterrar no Funchal e não conseguimos, num momento difícil dentro do avião. Depois parámos em Porto Santo.

Recebemos muitas chamadas da Dr. Helena da Liga que tínhamos de aterrar. Houve uma pressão enorme para haver jogo. Parecíamos que nós é que não queríamos aterrar, como se fossemos nós a pilotar o avião. Isso condicionou, mas nós somos os principais interessados em jogar, pois temos um calendário muito apertado.

Ontem [quinta-feira] sentimos muita pressão para haver jogo. Estaríamos preparados para jogar em qualquer situação, como se provou hoje. Ontem, não estaria ninguém no estádio que dissesse que havia condições para jogar. Por mais que digam que futebol é de inverno. Ontem não havia condições e mesmo hoje as condições não eram as ideais.

Mas como se viu, o Sporting teve muitos remates, criando muitas oportunidades. Fomos uma grande equipa e tudo acabou bem. Houve muita pressão para jogar, nós jogámos e o Sporting ganhou.»