O Sporting recebe o Boavista em Alvalade, este domingo, de olhos postos no primeiro e no segundo lugares da Liga. Por isso, na antevisão ao jogo com o emblema axadrezado o técnico leonino deixou referiu que, quando faltavam apenas quatro jornadas para o final do campeonato, já não há margem para erros.

«Já não há muito mais margem para erros, seja para nós ou para os rivais. São quatro finais, no campeonato, mais a da Taça. Vamos ter um jogo muito competitivo, duro, com um adversário que está a fazer um bom campeonato e que tem bons jogadores. É uma equipa agressiva do ponto de vista competitivo, com alguns jogadores com alguma capacidade técnica.»

O certo é que o técnico deverá ter de mexer na equipa, devido a algumas baixas. Mathieu, Piccini, Gelson Martins e Acuña saíram com queixas do encontro com o FC Porto.

«Há muitos jogadores em dúvida, só amanhã no treino é que saberei quem poderei lançar… mas há quatro/cinco que não sabemos ainda se podemos lançar», disse, referindo que depois do jogo com o Boavista o Sporting vai, finalmente, passar a jogar com um espaço maior entre jogos: «Tem sido a nossa realidade durante a época toda. O jogo com o Boavista é o passar da tempestade, isto é, de jogos em que praticamente não tivemos tempo para recuperar, mas a equipa tem dado uma resposta muito boa. Depois do jogo de amanhã passamos a jogar de semana a semana.»

Na antevisão ao jogo com o Boavista, o treinador leonino falou ainda da motivação dos jogadores nesta recta final da época e sobre o facto de haver quem ache que os leões atravessam o melhor período da temporada.

«A confiança vem pelas vitórias. O Sporting nos últimos jogos tem estado a vencer. Não é novo, começou assim a época, mas as vitórias trazem confiança num momento crucial de decisões e de conseguir atingir os objetivos. Isso ajuda a ultrapassar algumas questões que até podem ser de ordem física. Isso é positivo.»

«O Sporting vai fazer 60 jogos esta época, nunca nenhuma equipa, nem eu, tinha feito tantos jogos numa época. Estar a terminar num momento de forma assim é sinal de muita coisa, não só da qualidade dos jogadores como do trabalho.»