Jorge Jesus, treinador do Sporting, em declarações à Sport TV após a derrota em Vila do Conde, na 5ª jornada da Liga:

«É fácil de explicar: basta olhar para o marcador. A primeira parte não foi boa, em termos defensivos a equipa não conseguiu recuperar posicionamentos com a velocidade com que normalmente o faz. O Rio Ave meteu uma certa velocidade também. Criou oportunidades e foi eficaz, que é isso que faz a diferença. Cometemos alguns erros defensivos, e chegámos ao intervalo a perder 3-0. Não foi fácil mudar o marcador na 2º parte, mas o Sporting foi à procura de reduzir a desvantagem, fez um golo, criou uma ou outra oportunidade, mas não posso tirar mérito ao Rio Ave. Está de parabéns.»

[Jefferson esteve em aquecimento...percebeu que o problema estava do lado de Bruno César?] «O Jefferson foi aquecer mas não ia entrar. Teve a ver com a necessidade de dar uma indicação ao Rui. Os nossos golos foram quase todos com deficiência coletiva da equipa em termos de posicionamento. Não foi só no centro do jogo. Os golos foram fora do centro do jogo. Pagámos essa fatura, mas o campeonato é assim. É uma guerra, perdemos uma batalha. Não é por perdemos hoje que isso nos vai afastar dos nossos objetivos. A equipa continua com uma mentalidade muito forte. Claro que não estávamos preparados para perder aqui três pontos, nem para sofrer três golos em trinta ou quarenta minutos...»

[mudava alguma coisa se pudesse?] «Mudava, mas isso não interessa agora. A última linha para mim estava segura. Para mim o problema estava na primeira e segunda linha defensiva. Não conseguiu parar a saída do Rio Ave. A última linha sofreu com isso. Modificámos ao intervalo, e pronto.»

[sobre os efeitos da jornada europeia e o empate do FC Porto] «Mudar o chip é muito complicado. Por muito que passes a mensagem...Não importa muito o que os rivais fazem...mas claro que se não ganharem atenua um pouco a nossa derrota. Mas o que importa focar é que o Rio Ave esteve muito bem na 1ª parte, foi melhor do que nós. Criou problemas e não soubemos ser a equipa que normalmente somos.»