Cinco jogos oficiais, duas expulsões. Tal como na receção ao FC Porto, também em Madrid Jorge Jesus teve de abandonar o banco mais cedo, por ordem do árbitro. Questionado se pondera alterar alguma coisa no seu comportamento, o treinador leonino defendeu que o problema não está aí.

«É uma pergunta pertinente neste momento, e eu também penso em todos esses aspetos, mas dificilmente vou mudar. Não sou eu que estou errado. O que está errado é a burocracia no futebol», começou por dizer, em conferência de imprensa.

«Querem fazer do futebol um espetáculo como a ópera ou o fado. Aí é que se diz silêncio que se vai cantar o fado. O futebol não é isso. É emoção, paixão. Os treinadores fazem parte disto, dentro de um limite. Mas agora gesticulo, levanto o braço...rua! Vão mandar-me mais vezes para a rua, de certeza», antecipou.