Na antevisão ao jogo com o Famalicão, que será o seu terceiro no comando técnico do Sporting, Leonel Pontes voltou a afirmar não temer ter o lugar em risco, defendendo que essa é a situação em que estão todos os técnicos.

«Todos os treinadores estão risco e dependentes de resultados. Eu não abdico das minhas competências, faço o que tenho de fazer no limite das minhas possibilidades, para tornar esta equipa organizada, competitiva e que lute para ganhar. Face a um conjunto de aspetos difíceis de gerir desde a minha entrada. Entre lesões, jogadores vindos de seleções, novos atletas em adaptação», começou por dizer.

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Pontes defende, porém, que os indicadores que vê são positivos e recuou até ao jogo com o PSV, na Liga Europa, para elogiar aquilo que o Sporting conseguiu fazer na partida.

«Se fizerem uma análise profunda ao que foi o jogo, percebem que fizemos um grande jogo. Se o tivéssemos empatado ou vencido, teria sido um jogo extraordinário. Cometemos alguns pequenos erros e tivemos momentos de azar, mas sofremos um golo de carambola», lamentou, criticando também aqueles que defenderam que a derrota podia ter sido ainda mais expressiva.

«Tivemos cinco oportunidades de golo. Li em algum lado que se não fosse o Renan teríamos levado uma cabazada, não é verdade. Se não fosse o guarda-redes deles teríamos empatado o jogo. A equipa reagiu muito bem à adversidade, ao contexto, num estádio difícil, contra uma grande equipa e encostar o adversário lá atrás», sublinha.

Além desses sinais, o treinador que foi recrutado à equipa de sub-23 para substituir Marcel Keizer garante sentir ter o apoio dos jogadores e ver sinais de crescimento.

«A disponibilidade da equipa é muito grande, a querer perceber o que quero em cada momento do jogo. A resposta tem sido boa, a equipa está confiante que pode fazer melhor e consciente da responsabilidade e não tenho dúvidas vai fazer tudo para ganhar o jogo amanhã. Sinto melhorias, boa energia e os jogadores comprometidos com o novo modelo de jogo e nossa metodologia», enaltece.