José Peseiro, treinador do Sporting, em declarações à comunicação social após a vitória sobre o Marítimo, para a 6ª jornada da Liga:

[sobre os assobios de insatisfação dos adeptos do Sporting, na segunda parte, e as palavras de Sérgio Conceição na véspera, a recomendar uma visita ao Coliseu do Porto ou ao Teatro Sá da Bandeira aos adeptos que querem espetáculo] «Não vou comentar sobre os meus colegas. Quem vai a um jogo de futebol tem liberdade de expressar-se, e nós temos de respeitar. Somos profissionais, recebemos dinheiro (e algum) para isso, e para suportar a satisfação. O que posso dizer aos sócios é que esta equipa tem dado, desde inicio, provas de união, solidariedade e aglutinação, e que merece que os sócios tenham tolerância. Guardem os assobios para o final. Um assobio durante o jogo pode perturbar jogadores que estejam menos confortáveis. Mas também acho que, quem joga no Sporting, tem de suportar isso.»

[sobre as dificuldades para gerir o jogo em posse] «Temos mais jogadores de transição ofensiva, acho que o Sporting está melhor servido esta época, nesse aspeto, e por isso é natural que o jogo de risco e verticalidade seja maior.»

[Jovane voltou a entrar a todo o gás mas depois foi perdendo discernimento rapidamente...é preciso mostrar-lhe que não pode jogar sempre a 200 à hora?] «É algo para passar ao Jovane e a outros. Muitas vezes não temos espaço para acelerar. Mas tem a idade que tem, e vai evoluir relativamente a esse e a outros momentos do jogo.»

[sobre o primeiro golo de Montero esta época] «Eu disse que ele ia marcar, não disse? Não era difícil prognosticar. Já o merecia.»