O presidente do Sporting, Bruno de Carvalho, garantiu que não vai desistir do tema das alegadas prendas do Benfica aos árbitros.
 
«Não vamos largar este assunto porque o futebol tem de ser responsável e tem de atuar em conformidade com a verdade desportiva e os regulamentos. O artigo 62 não foi cumprido. É claro e evidente que não foi. Esse artigo fala que na descida de divisão caso de forma expressa ou tácita alguém tente beneficiar com alguma ação perante um agente desportivo, neste caso árbitros, delegados e observadores».
 
O responsável leonino, em entrevista à Antena 1, deixa ainda um aviso: «No dia em que souber que o FC Porto dá vouchers e 1120 jantares vai estar sob a minha mira».
 
Bruno de Carvalho falou ainda sobre o diferendo do clube com a Doyen. «Não somos contra parceiros financeiros, mas é preciso que esses parceiros tenham disponibilidade financeira e também que queiram correr riscos ao nosso lado», acrescentou o dirigente, assegurando ainda que os leões continuam a ter empresas interessadas em colaborar com o clube: «Durante esta batalha contra os fundos, várias empresas mundiais têm falado connosco a dizerem que querem trabalhar connosco depois de saírem os resultados [do diferendo]».
 
«Nós também gastámos dinheiro com Rojo, pagámos salários, etc. O Sporting, após a venda do Rojo, perdia quatro milhões de euros. Como é possível vender um jogador por 20 milhões e ter com ele um prejuízo de quatro?», comentou Bruno de Carvalho.