Declarações de Abel Ferreira, treinador do Sp. Braga, na sala de imprensa do Estádio Municipal de Braga, após o empate (1-1) frente ao FC Porto na 2.ª mão das meias-finais da Taça de Portugal:

[Dyego Sousa estava a aquecer e não entrou quando o Sp. Braga ameaçava o segundo…] «Sabem que o Dyego tem sido sujeito a uma carga de jogos tremenda, fizemos uma análise dos jogadores, a verdade é que estava disponível, não para o jogo todo mas estava. O 1-1 deitou por terra as nossas aspirações. Estávamos à procura do segundo golo, se o fizéssemos o Dyego ia entrar. No cômputo geral a nossa estratégia foi conseguida, fomos altamente competentes, com muita qualidade e esta tem de ser a nossa imagem de marca».

[Arbitragem prejudicou?] «Tive uma conferência de imprensa, o ano passado, onde apelei à responsabilidade coletiva. Continuamos a não ter responsabilidade absolutamente nenhuma quando definimos o que queremos. Tenho dois caminhos. Ou agarro-me às desculpas, o que nunca fiz nem vou fazer, porque vou valorizar o futebol, amo o futebol e gosto pouco de futebol falado, mas isso não é a minha parte. Aprendo rapidamente com erros do passado e enquanto for treinador vou fazer por valorizar o espetáculo. O que vende é a polémica, o segue, o lixo. Acho que o futebol não tem cultura desportiva para ter o VAR, não que não seja uma ferramenta benéfica. O FC Porto está a fazer uma campanha fantástica na Liga dos Campeões, que nos valoriza, precisamos de mais equipas nas competições europeias, precisamos que toda a gente puxe isto para a frente. Temos que perceber que temos de ser todos cada vez mais competentes».