Figura: Tozé
O tamanho não é impeditivo para se impor. O pequeno agigantou-se no meio campo e foi o motor da equipa montada por Armando Evangelista. Assumiu a cobrança de todas as bolas paradas do conjunto minhoto, e quando pegou na bola foi sinónimo de objetividade por para do Vitória. Saiu desgastado e debaixo de aplausos no segundo tempo. O futebol do V. Guimarães ressentiu-se com a saída do número 70. Foi o principal impulsionador dos minhotos na melhor fase do encontro, ou seja, na primeira meia hora.
 
Momento: golo de Sturgeon (minuto 75)
Bom trabalho de Camará na esquerda, a romper pela área dentro depois de uma boa combinação com Miguel Rosa. O cruzamento para o interior da área foi açucarado e Sturgeon, vindo de trás reestabeleceu a igualdade e ditou o resultado final.
 
Negativo: Tiago Caeiro
O avançado esteve com a pontaria desafinada. Depois de marcar o golo que deu o triunfo à equipa do Restelo na Áustria, diante do Altach, o jogador de 31 anos teve duas oportunidades no final da primeira parte, mas não conseguiu abanar as redes.
 
OUTROS DESTAQUES

João Amorim: regresso a Guimarães do jovem mais internacional de sempre com a camisola do V. Guimarães. Formado nos minhotos, Amorim protagonizou um jogo regular na direita, bloqueando o seu flanco.

Tomané: encostado à faixa direita, o avançado fez-se valer da sua força física para ganhar o duelo com Geraldes. Conseguiu vários pontapés e canto, pelo que raramente ficou sem o esférico. Numa das suas incursões à linha de fundo serviu Ricardo Valente para que o extremo abrisse o ativo.
 
Camará: foi o elemento mais esclarecido do ataque do Belenenses, tentando criar perigo nas poucas incursões atacantes que a equipa de Sá Pinto dispôs. Obrigou Douglas a fazer uma defesa apertada ao minuto 41, na sequência de um lançamento de linha lateral.
 
Miguel Rosa: entrou no segundo tempo e mexeu com o jogo, dotando o Belenenses de mais argumentos para se aproximar da baliza de Douglas.