A saída de Danilo Pereira do Marítimo está presa por um diferendo entre o clube insultar e o grupo de investidores que detém 30 por cento do passe do jogador. 

Recorde-se que Danilo chegou à Madeira a custo zero, depois de rescindir com o Parma, mas a agência que o representa, e que é liderada pelo espanhol Oliver Cabrera, ficou na posse de 30 por cento do passe.

Nesse sentido, e com o fim da partilha de passes imposta pela UEFA, o Sporting tem de comprar a totalidade dos direitos económicos do jogador. Ora, segundo foi possível saber, a SAD leonina chegou a acordo com o Marítimo, mas o Marítimo não se entende com o grupo de investidores sobre o valor dos trinta por cento que tem de pagar.

Nesta altura, aliás, as coisas são muito claras: é do valor que o Sporting acordou com o Marítimo que tem de sair a compensação para os empresários que detêm 30 por cento. 

O Marítimo, no entanto, não tem esse valor como líquido e a transferência ficou parada por isso: os empresários ainda não concordaram com o negócio, exigindo receber 30 por cento do valor total.

Danilo, por outro lado, tem uma cláusula de rescisão de quatro milhões de euros, mas o acordo entre Marítimo e Sporting andará à volta dos três milhões.

Como o Maisfutebol já tinha escrito, o interesse leonino em Danilo vem desde janeiro, mas aumentou com a chegada de Jorge Jesus ao clube.

Depois de encerrado o acordo entre os clubes, de resto, ainda será necessário Danilo aceitar também a proposta do Sporting.

Neste caso, porém, é público que o internacional português está entusiasmado com a possibilidade de jogar em Alvalade e ser treinado por Jorge Jesus: o novo treinador leonino já tinha falado com ele antes mesmo de assinar pelo Sporting, manifestando-lhe que gostava de o orientar, independentemente do clube onde fosse.

O FC Porto, recorde-se, também está interessado no jogador e surge na sombra, como uma ameaça.