* Nota: entrevista efetuada antes do blackout anunciado pelo União da Madeira

Oito anos no FC Porto, centenas de jogos de dragão ao peito. Tiago Ferreira, agora defesa do União da Madeira, é um conhecedor profundo do código genético azul e branco, e reencontra os dragões esta quarta-feira, na Choupana.

Mais do que ninguém, o internacional português (vice campeão do mundo de Sub20 em 2011) é capaz de dizer de cor o que vale cada um dos adversários. Foi colega de vários deles - «Helton, Maicon, Herrera…» -, mantém amizade com outros e sabe perfeitamente o que significa «jogar sempre para ganhar».

Tiago, 22 anos, recuperou recentemente de lesão e procura um lugar nas escolhas iniciais de Luís Norton de Matos. Paulo Monteiro e Diego Galo têm sido as escolhas privilegiadas pelo treinador para o centro da defesa, e é provável que o cenário não se altere frente ao FC Porto.

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Tiago Ferreira com a braçadeira de capitão no FC Porto B

Em entrevista ao Maisfutebol, Tiago Ferreira fala sobre o reencontro e as emoções estranhas de quem procura a felicidade em oposição ao clube onde já foi muito feliz.   

«Lembro-me de jogar com o Helton, o Maicon, o Herrera. Ainda lá estão muitos deles e vai ser bom reencontrá-los. Será um jogo especial, com o clube que me formou, com o meu clube», confessa Tiago Ferreira.

Depois de uma época ao serviço do Zulte Waregem, clube belga pelo qual só entrou três vezes em campo, o defesa central procura a estreia na I Liga. Para trás ficou uma lesão complicada.

«Estive lesionado e só voltei há cerca de seis semanas, mas neste momento já sou uma opção para o treinador e quando ele achar que devo jogar, vou jogar».

Tiago Ferreira só trabalhou com Julen Lopetegui durante uma semana, antes de sair para o Zulte Waregem, mas afirma que o espanhol trouxe «uma nova mentalidade ao clube».

«É exigente, comunica muito durante os treinos e tem um estilo de jogo bem definido. O União tem de estar preparado».