*por Raúl Caires

Luís Norton de Matos, treinador do União da Madeira, depois da derrota derrota diante do Sp. Braga (0-1), em jogo da 10ª jornada da Liga:

- Em primeiro lugar jogamos com uma equipa das melhores do campeonato português, com uma pedalada e um ritmo competitivo enorme. Com uns automatismos já muito solidificados. E é das equipas mais difíceis de anular, para uma equipa sobretudo como nós. Acho que é uma equipa que sob o ponto de vista táctico, de estratégia de jogo, nós conseguimos contrariar muito daquilo que a equipa do Braga faz às outras equipas, ou que tem feito. Mas evidentemente que é uma qualidade individual enorme e nós colectivamente, na primeira parte, que foi mais dominada pelo Sporting de Braga, tivemos saídas de contra-ataque, de ataque rápido, como queiramos chamar, que faltou um último passe. Isso tem sido uma tónica... ou com uma força de mais, ou com uma força de menos, ou com uma atrapalhação. O que é certo é que temos tido situações de igualdade numérica e espaço para jogar e não conseguimos. E portanto, não ficamos na retina com lances que podiam ser golo, mas eu como treinador sei que se esse último passe entra, podíamos aparecer em jogadas dentro de área isolados e com mais hipóteses de chegar ao golo.

- Na segunda parte, acho que temos uma primeira grade ocasião. A jogada do Amilton com o Breitner a rematar, e para nós era fundamental, num jogo destes marcar um primeiro golo. A equipa está a precisar disso. Está a precisar de voltar a apanhar-se por cima no jogo. Dá-nos outra tranquilidade. E portanto, o jogo foi decorrendo e, tal como no Restelo, sofremos um golo de bola parada. Mas houve uma excelente reacção da equipa, que correu, trabalhou e teve boas jogadas e podia ter feito um golo.