Luís Castro afirmou este sábado que o Vitória de Guimarães precisa de ser agressivo no ataque, sem «perder equilíbrio», para derrotar o Feirense, no encerramento da segunda jornada da I Liga portuguesa de futebol.

Os vimaranenses ainda procuram o primeiro triunfo na época 2017/18, após os desaires com o Tondela, para a Taça da Liga (2-0), e com o Benfica, na primeira ronda do campeonato (3-2), e, para o treinador vitoriano, esse objetivo exige uma equipa «determinada» e «convicta da importância do jogo», que se revele forte a defender e a atacar, na segunda-feira.

«[O Vitória] tem de ser uma equipa com estabilidade defensiva, muito agressiva no último terço e direcionada para o golo, sem perder equilíbrio defensivo», observou, na conferência de antevisão à partida agendada para segunda-feira, às 20:15, no Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães.

A equipa minhota vai defrontar um Feirense que venceu os dois jogos até agora realizados - com o Leixões, para a Taça da Liga (3-2), e com o Rio Ave, para a I Liga (2-0) -, e que, segundo Luís Castro, está habituada a «criar muitos problemas», além de ser «competente» e de ter «transitado, na sua maioria, da época passada».

«A equipa anda muito à volta das dinâmicas do ano passado, com algumas variantes. O Nuno Manta [treinador do Feirense] pode acrescentar aquilo que já tinha um futebol apoiado, menos partido, que lhe permita também defender melhor», considerou.

O técnico vitoriano realçou, ao invés, que a equipa a seu cargo está ainda «em construção», à procura de um «patamar de rendimento», que lhe permita sofrer menos golos e marcar «cada vez mais», até porque exige uma equipa que «jogue bem», mas que também seja eficaz.

O treinador considerou ainda que o Vitória, apesar de nenhum dos avançados ter, até agora, marcado qualquer golo, foi eficaz na Luz, frente ao Benfica, ao concretizar duas das seis oportunidades criadas, e que só vai sentir uma «preocupação extrema», caso a falta de produtividade dos avançados continue nos próximos «três ou quatro jogos».

Para Luís Castro, o período mais prolongado de preparação para o duelo com o Feirense - o Vitória disputou a primeira jornada em 10 de agosto - é uma desvantagem, apesar de garantir «mais tempo para passar ideias» e para «integrar jogadores em recuperação» - o central Frederico Venâncio é o único lesionado -, por gerar «cansaço físico e mental» no plantel.

Questionado ainda sobre o eventual reforço do grupo até ao fecho do mercado de verão, em 31 de agosto, o técnico disse que tem «em mãos» um plantel de 29 jogadores, com «muita valia», para «rentabilizar ao máximo», e que «não faz sentido» contratar, por causa das duas derrotas sofridas até agora.

O Vitória de Guimarães, 12.º classificado, sem qualquer ponto, recebe o Feirense, quarto, com três, no jogo de encerramento da segunda jornada, na segunda-feira, pelas 20:15, no Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães.