O instantes finais da primeira parte do Marítimo-Arouca ficaram marcados por uma decisão inusitada da equipa de arbitragem.

Cláudio Winck fez o 2-1 para a equipa insular. Ato contínuo, os jogadores arouquenses protestaram uma mão do autor do golo do Marítimo.

Alertado pelo VAR, o árbitro Manuel Oliveira foi visionar as imagens e anulou o golo ao Marítimo após descortinar um contacto de um braço na bola. Não o de Cláudio Winck mas, anterior a isso, de João Basso, defesa do Arouca.

Se o árbitro considerasse que o jogador do Marítimo tivesse ajeitado a bola (mesmo involuntariamente) antes de rematar para para as redes contrárias, o golo teria de ser, às luz das leis de jogo, anulado. No entanto, o penálti teria de ser igualmente assinalado mesmo que não houvesse qualquer infração de Winck, uma vez que a lei da vantagem não é aplicada em lances passíveis de castigo máximo.

O juiz anulou, assim, o golo ao Marítimo para assinalar penálti a favor do insulares, que se colocaram a seguir na frente do marcador.