Declarações do treinador-adjunto do FC Porto, à SportTV+, após o empate a dois golos ante o Sp. Braga, em jogo da 18.ª jornada da I Liga:

«Demasiado frustrante. Fomos melhores durante a maioria do tempo. Depois, há uma altura em que não se percebe muito bem porquê… mais uma vez aquele que é o nosso melhor jogador – não tenho problemas em dizê-lo: temos um coletivo muito forte, há um jogador que tem muita qualidade [Corona]. E enquanto a permissividade continuar, enquanto continuarem a fazer do Corona – desculpe-me a expressão – um saco de batatas o que fazem dele, corremos o risco de não valorizar o desporto que temos em Portugal, o nosso futebol. É criminoso o que fazem ao Corona semanalmente, de três em três dias. Se queremos realmente valorizar o nosso futebol, temos de ter outro tipo de cuidado na forma como abordamos os lances, protegermos aqueles que somos os melhores, sob pena de fugirem para outros campeonatos.»

«O primeiro golo penso que abanou a estrutura da equipa. Tentamos manter a largura bem ocupada. Na área estávamos mais ou menos bem preenchidos e, já na parte final, num lance furtuito, a bola cai no segundo poste e 2-2.»

«A equipa dá sempre um sinal de ter uma reserva de força interior até desconhecida por muita gente de ir à procura de algo. Temos lance para fazer o 3-2 e era de todo merecido aquela bola do Marega ter entrado na parte final.»

[Expulsão do Corona:] «Vi as imagens. Mas o Carlos também deve ter visto. Não tenho problema em falar. O primeiro amarelo é um atentado ao futebol. O segundo, ok, pode aceitar-se. Agora, o primeiro amarelo a um jogador que sofre o que sofre… ele está no balneário a chorar, porque tem dor por aquilo que sofre em campo. Depois, a proteção que tem é esta.»

«É o campeonato, é uma maratona, já estivemos a sete pontos no passado, neste momento estamos a cinco, vamos ver depois de amanhã. A equipa nunca foi de desistir e vai continuar.»