O Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) anunciou ter instaurado um processo disciplinar ao presidente do Boavista, Vítor Murta, por «ofensas à honra ou consideração de agentes de arbitragem».

«Instauração de processo disciplinar a Vítor Murta, na sequência de participações disciplinares apresentadas pelo Conselho de Arbitragem da FPF e a Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol, sob o enfoque das ofensas à honra ou consideração de agentes de arbitragem através de declarações proferidas a órgãos de comunicação social», lê-se em comunicado.

O processo seguiu na quinta-feira para a Comissão de Instrutores da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), dois dias depois da deliberação da secção profissional do órgão disciplinar federativo, «ficando excluída a publicidade até ao fim da instrução».

Vítor Murta queixou-se há uma semana que o clube portuense foi «roubado» na derrota caseira frente ao Gil Vicente (1-2), em jogo da 17.ª jornada da Liga, considerando que o juiz lisboeta Hélder Malheiro «não tem qualidade e categoria para entrar no Bessa».

A Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF) confirmou no sábado à agência Lusa que ia apresentar uma queixa-crime contra o líder «axadrezado», alvo de uma suspensão de quinze dias pelo CD da FPF, acrescida de uma multa de 561 euros.