Acompanhe aqui ao minuto a festa do Benfica

Seguro de si, o Benfica vestiu o melhor fato para fazer história. Está aí o «tetra», garantido com a melhor exibição da época e a maior goleada da campanha para o inédito quarto título consecutivo.

Em Vila do Conde foi preciso o fato de macaco, mas agora a ocasião era especial e o Benfica entrou para arrasar.

Depois do susto com o Estoril, no anterior jogo caseiro, desta feita a equipa de Rui Vitória respeitou a tradição dos «quinze minutos à Benfica».

Confiante e pressionante, o líder chegou à vantagem logo aos onze minutos. Fejsa desarmou Rafael Miranda logo à saída da área do Vitória, Jonas atirou para defesa de Douglas e Cervi marcou na recarga.

Era tal a pressa para dar início à festa, que o segundo golo surgiu apenas cinco minutos depois, e nasceu de um pontapé de baliza de Ederson que isolou Raúl Jiménez.

O «tetra» estava nas mãos, mas o Benfica não abrandou. Chegou ao intervalo a vencer por 4-0, e Jonas ainda desperdiçou dois lances na cara de Douglas.

Redimiu-se ao minuto 44, com um belo chapéu ao guarda-redes do Vitória, após nova recuperação de Fejsa. Isto já depois de ter feito a assistência para o terceiro golo, apontado por Pizzi (37m).

Inexistente na primeira parte, o Vitória apareceu na segunda parte com duas alterações (João Aurélio e Raphinha nos lugares de Hurtado e Hernâni), mas a noite era de arraso encarnado.

Um penálti de Marega sobre Cervi “ofereceu” o bis a Jonas (67m) e garantiu o triunfo mais folgado do tetracampeão, que fez 26 remates, contra apenas 3 do Vitória (13-0 em remates à baliza).

A caminhada para o «tetra» foi difícil, mas no dia da consagração a equipa de Rui Vitória evitou um sofrimento elevado aos 65 mil adeptos que estiveram na Luz.

Uma exibição que reflete um pouco a postura do Benfica neste «sprint» final: nos momentos fulcrais não vacilou.