Figura: Pedro Tiba

O médio português foi o herói da partida. Foi o primeiro a remar contra o resultado negativo da sua equipa, ao tentar de meia distância o golo, mas Douglas não permitiu. Mas foi de bola parada que se destacou. Mostrou frieza e classe, para fazer o 1-2 e o 4-3 de grande penalidade, contribuindo para a reviravolta do Chaves. Durante o jogo teve a entrega habitual e a capacidade para transportar a equipa da defesa para o ataque.

Momento do jogo: minuto 90+3

Um autêntico golpe de teatro. O jogo parecia mais do que feito, e a igualdade inevitável, mas os flavienses em cima dos 90 foram para o ataque, Platiny ganhou um livre, Bressan cruzou, a bola foi desviada com o braço por Kiko e Tiago Martins foi ao vídeo árbitro assinalar castigo máximo. Sem tremer, Pedro Tiba bisou ao marcar a segunda grande penalidade e deu a vitória à sua equipa.

Outros destaques

Davidson

No sitio certo, à hora certa, para dar esperança à sua equipa. Fez por duas vezes o empate, primeiro a concluir um passe perfeito de Matheus Pereira, encostando com o pé direito, e depois a concluir um cruzamento milimétrico de Paulinho, encostando de cabeça. Remou sempre contra a maré, lançando investidas pelo lado esquerdo, mas foi na área que fez a diferença, mostrando eficácia e fazendo o terceiro e quarto golo na Liga. Saiu esgotado aos 76 minutos mas com a sua missão (bem) cumprida.

Matheus Pereira

É impossível não destacar um jogador que luta tanto e é tão importante no último terço do terreno. Quer com o jogo 0-0, quer com o 0-2, nunca se escondeu do encontro, sendo o principal impulsionador do ataque do Chaves, arrancando muitas faltas e dando dores de cabeça a Vigário. Aos 34 serviu na perfeição Davidson para o golo. Tentou o golo aos 56 minutos num remate cruzado que não saiu longe e aos 83 num livre direto que Douglas defendeu. Nos 90 minutos que esteve em campo, foi sempre explosivo e dinamizador no ataque.

Raphinha

Começou o jogo em bom estilo, ao encontrar Hurtado na grande área e servindo o colega para o primeiro golo. Pouco depois, isolou-se e fez ele o segundo da sua equipa. Uma seta apontada à equipa, aproveitou bem os espaços da defensiva flaviense, sempre que a equipa da casa se instalava no meio campo contrário. Aos 84 teve forças para ganhar espaço na defensiva contrária e servir Sturgeon, que não aproveitou a oferta.

Hurtado

Outro perigo à solta no ataque do Vitória. Fez o primeiro golo num gesto técnico difícil mas eficaz em plena área do Chaves, abrindo o marcador. Pouco depois, aos 21 minutos, viu António Filipe negar-lhe o golo com uma defesa de recurso, ficando perto do segundo, que seria na altura o 3-0 para a sua equipa. Defensivamente foi importante nas recuperações de bola da sua equipa tendo um papel na construção de jogo.