Declarações de Ivo Vieira, treinador do V. Guimarães, na sala de imprensa do Estádio D. Afonso Henriques, após o empate (1-1) frente ao Boavista:

[Quem não marca sofre?] «Não, de maneira alguma: quem marca empata, diria eu. Fizemos um jogo de grande nível, os jogadores trabalharam e lutaram até à exaustão. De forma merecida estávamos em vantagem e procurámos aumentá-la. Estamos em risco quando procuramos a baliza adversária, mas quero isso. Criámos mais oportunidades, mas só conseguimos fazer um, acabámos por sofrer um golo aos 94 minutos e dá empate. Temos de aceitar naquilo que foram os golos».

[Forma enérgica como viveu o jogo no banco] «Gosto de viver o jogo, é o comportamento que tenho. É uma forma natural de estar no jogo. Houve momentos do jogo que podíamos tomar melhores decisões, outros estivemos bem. Faz parte do meu ADN, gosto de viver o jogo. Quero que os jogadores sejam a cada dia mais competitivos e mais competentes. Sou um exemplo do que quero no campo. Não há satisfação pelo resultado, obviamente, mas acaba por ser natural».

[Só uma substituição] «É uma conversa que se especula há muitos anos, como se os treinadores fossem obrigados a fazer as três substituições. A equipa estava bem, a procurar o golo, e quando o comportamento é bom não há razão para alterar. Às vezes altera-se para perder tempo, mas não tenho esse hábito. Podia meter mais um central para defender, mas não entendo que o futebol seja assim. No lance aos 94, a minha vontade era entrar em campo, provavelmente atacava aquela bola contra seis ou sete homens de forma convicta e ganhava. Naquele momento tínhamos de ser ainda mais competentes a interpretar aquele lance, que era uma das estratégias do Boavista para chegar à nossa baliza».

[Como se encara o empate?] «As pessoas que gosta de futebol viram o comportamento da equipa. O Vitória habituou a fazer resultados com um grande número de golos. Hoje criou situações para fazer quaro ou cinco golos, apenas a bola não entrou. Foi exatamente igual em termos de procura da baliza, jogar no último terço. Os jogadores tiveram um comportamento fabuloso, levaram a ideia para o jogo, apenas só conseguimos meter a bola na baliza uma vez».

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