O jovem ganês Joseph Amoah tem sido uma das figuras do V. Guimarães, assumindo a titularidade nos últimos quatro jogos. Em Guimarães há cinco anos, o médio de 24 anos tem apenas sete aparições na equipa principal, podendo considerar-se uma surpresa a sua atuação na primeira equipa.

A exemplo do que referiu Luís Castro depois do jogo com o FC Porto, o presidente do clube vimaranense referiu que não se trata de uma surpresa o nível exibicional a que Joseph se tem evidenciado, adiantando que o ganês fez trabalho especializado.

«O Joseph não é uma surpresa para ninguém. Há processos de crescimento de jogadores que fazem parte da sua evolução. Tem a ver com o acompanhamento de áreas especializadas que os grandes clubes têm e o Vitória não fica atrás. Não é surpresa nenhuma que o Joseph apareça de uma forma distinta. É o trabalho que é feito pela cantera do Vitória, que alguns têm tendência para fazer que não existem, mas isto é uma prova», atirou Júlio Mendes.

O líder máximo dos Conquistadores falou aos jornalistas à margem da apresentação de uma comissão que se propõe a rever os estatutos do clube. Júlio Mendes falou também sobre o mercado, assumindo que o reforço do plantel não foi concretizado, para além de Rochinha, porque os clubes dos jogadores pretendidos «não quiseram fazer negócio», disse.

«O núcleo fundamental foi mantido, fizemos um esforço enorme para manter os principais ativos em sintonia com a equipa técnica. Colocámos aqueles que deviam ter oportunidade de jogar e preservámos o essencial. Fomos buscar um jogador que achámos importante, havia depois um ou outro que podiam ser mais-valias se estivessem dentro das capacidades. Os dois alvos que estavam identificados não vieram porque os clubes que têm direitos sobre esses jogadores não permitiram que isso acontecesse», atirou.

Ainda assim o presidente patenteou a sua confiança na obtenção dos objetivos pretendidos, que passam pela qualificação europeia.