Dois meses depois o V. Guimarães voltou a vencer no D. Afonso Henriques, conseguindo frente ao Portimonense o segundo triunfo caseiro da temporada (1-0). No arranque da nona jornada André André voltou a ser decisivo marcado o único golo do encontro à meia hora de um jogo pobre.

Com vários erros e pouca acutilância, o Portimonense acabou por ser batido por um V. Guimarães também ele com várias lacunas, mas, ainda assim, com mais argumentos, acabando por vencer com justiça.

Segundo triunfo consecutivo dos vimaranenses, sendo que André André é o único jogador do Vitória que parece ter a receita para marcar no D. Afonso Henriques. A marca carente de apenas dois golos apontados em casa do Vitória tem a sua assinatura.

André André contra a monotonia

Moralizados após ter vencido na última jornada, V. Guimarães e Portimonense não entraram em campo a demonstrar essa alegria, arrancando de forma desgarrada, sem intensidade e com vários erros individuais e coletivos de parte a parte.

Mesmo nesta conjetura ia sendo menos mau o Vitória, que sem grande sequência, é certo, ia conseguindo algumas aproximações à baliza adversária que se podem considerar mais relevantes no filme do jogo.

À passagem da meia hora André André abriu o ativo para o Vitória num ataque rápido do Vitória. Recuperação junto à sua área, Jorge Fernandes lançou Sacko na direita que após ultrapassar Anzai cruzou para Bruno Duarte que, de calcanhar, deixou para André André.

No meio de três adversários, entre ressaltos e um bom trabalho André André posicionou-se para rematar, batendo Samuel com o pé esquerdo atirou a contar com uma enorme tranquilidade.

Auto amordaçados

Se na primeira parte André André ainda conseguiu contrariar a monotonia, na segunda metade o vazio de ideias voltou a ser uma realidade. De parte a parte.

Em desvantagem no marcador o Portimonense demonstrou poucos argumentos para criar perigo, não somando qualquer remate enquadrado com a baliza de bruno Varela. Por seu turno, a jogar em casa e em vantagem o Vitória não conseguiu matar o jogo.

Neste limbo, entre o medo de sofrer o segundo e o medo de conceder o empate, os dois conjuntos como que se auto amordaçaram numa segunda parte com um nível demasiado baixo.

Valeu o golo de André para dar cor uma tarde cinzenta, carimbando o quinto triunfo da época para o Vitória. O Portimonense pode cair para a linha de água, ficando refém do evoluir da jornada.