François garantiu esta sexta-feira que o Vitória de Setúbal está preparado para defrontar no domingo o Boavista no relvado sintético do Estádio do Bessa, em jogo da 30ª jornada da Liga.

«Treinámos ontem [quinta-feira] e hoje em sintético [campo da Brejoeira, em Brejos de Azeitão] para nos adaptarmos. É só um jogo que vamos fazer em relva artificial, estamos preparados», disse o central na conferência de imprensa de antevisão ao jogo.

O defesa senegalês admite, no entanto, que a experiência é «diferente para quem não treina nem joga» em pisos sintéticos. «A bola salta muito e a trajetória também é diferente. Há que estar concentrado e abordar bem os lances», frisou.

Frente ao Boavista, François espera um duelo de luta intensa. «Jogar no Bessa é complicado porque o Boavista é muito agressivo quando atua em casa. Jogam com muita garra e é no seu estádio que têm dado passos importantes para os seus objetivos», referiu.

Apesar das dificuldades, o defesa está otimista quanto a um bom resultado para os sadinos. «Vamos lá com as nossas armas. Também temos de ser agressivos nas disputas de bola e organizados. Só assim poderemos somar pontos», alertou.

Focados em pontuar para ficarem mais perto da permanência, os vitorianos estão conscientes da importância do jogo. «Sabemos que vai ser uma luta até ao fim. Uma vitória com o Boavista será mais um passo para atingirmos o nosso objetivo», sublinhou.

Depois do susto que apanhou no domingo, na sequência do aparatoso choque de cabeça com Kléber, no jogo com o Estoril, François garante que está apto para jogar. «Já recuperei e estou a treinar a cem por cento. Estou pronto para a luta», contou.

François volta, assim, a reencontrar o Boavista, o primeiro clube que representou em Portugal, entre 2006 e 2009. «Cheguei ao Boavista com 17 anos. Foi a casa onde cresci e dei os primeiros passos no futebol profissional. Deixei lá amigos e é especial voltar, mas vou lá representar o Vitória», afirmou ainda.