A figura: Paulinho

O mágico brasileiro do Portimonense voltou a brilhar, com truques que deixaram a defesa do Vitória de olhos trocados. Como no golo de antologia que marcou, entrando em fintas com a bola escondida para soltá-la já em zona letal com a cumplicidade de Wellington que depressa a devolveu para intensificar o brilho do colega que finalizou depois de mais uma maldade sobre Pedro Pinto. Este excerto foi retirado de uma exibição muito alta, que têm projetado o médio ofensivo como uma das figuras deste início de liga.

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Momento: minuto 9'. Bomba de Rosell

Rosell rematou a cerca de 25 metros da baliza... Remate e golo. Com este pontapé, o catalão anulou rapidamente a vantagem madrugadora sadina e injetou moral ao Portimonense para o resto do jogo. De tal forma, que aos 26 minutos já havia 3-1 para os algarvios. Foi o primeiro golo de Rosell em Portugal. E que golo.

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Outros destaques:

Oriol Rosell

Foi o ponto de equilíbrio de uma equipa de tração à frente, apelando á combatividade para travar as hipotéticas saídas ofensivas do adversário. Sem Pedro Sá, o catalão dominou à frente da sua defesa e ainda foi decisivo a impulsionar a reviravolta algarvia, com o petardo que empatou o jogo a um golo. Com minutos, começa a ganhar espaço na equipa.

Fabrício

Dois golos e mais uma exibição de grande nível, com grande sentido posicional e velocidade de execução que têm contribuído para alimentar esta máquina atacante que é o Portimonense. Falhou um golo cantado - mérito também para Trigueira - e se fosse mais eficaz na finalização estaria nesta altura entre os melhores marcadores deste campeonato.

Vasco Fernandes

Exibição manchada pela imprudência no lance que ditou a sua expulsão, atingindo Fabrício, tendo o VAR e o árbitro considerado que foi colocada em causa a integridade física do brasileiro do Portimonense. Essa mancha apagou a voz de revolta que os sadinos tinham em campo, puxando e incentivando a sua equipa em inverter a situação.