O treinador do Vizela, Álvaro Pacheco, não foi à sala de imprensa responder às questões dos jornalistas após a derrota por 2-1 em Paços de Ferreira, da 23.ª jornada da I Liga, tendo o clube vizelense tido a representação do diretor-desportivo Pedro Albergaria, numa declaração sem direito a quaisquer questões.

O antigo guarda-redes, que representou o Vizela como tal durante cinco épocas até ao final da carreira, começou por dizer que o técnico Álvaro Pacheco não foi à sala de imprensa do Estádio Capital do Móvel para o clube não «correr o risco» de perder mais elementos para os próximos jogos e explicou que foi ele a dar a cara porque o presidente, Diogo Godinho, está em isolamento devido à covid-19.

«Estou cá em representação do nosso presidente, que não pode estar cá porque está em casa infetado com covid-19. Depois, o Álvaro não está cá porque não podemos correr o risco de perder mais elementos importantes para as batalhas que se seguem. Mas teria de estar cá alguém. Enquanto o jogo esteve 11 para 11, o Vizela jogou a totalidade dos minutos no meio-campo do Paços de Ferreira», referiu Pedro Albergaria.

Na sala de imprensa, o dirigente do Vizela apontou a alguns lances ao longo do jogo, nomeadamente a um entre Rui Pires e Claudemir quando o médio do Paços já tinha cartão amarelo e que Nuno Moreira tenha tido de sair do terreno de jogo quando estava a ser assistido, após o cartão amarelo a Juan Delgado. Ambos os lances foram na primeira parte.

Cassiano e Samu foram expulsos, o brasileiro com cartão vermelho direto aos oito minutos e o médio por acumulação de amarelos, ao minuto 85. Falham a receção ao Portimonense, da 24.ª jornada da I Liga.