Hulk, avançado do Zenit, concedeu uma longa entrevista ao Globoesporte e abordou vários assuntos, começando pela ausência recente do leque de convocados de Dunga, o novo selecionador do Brasil.

O técnico ficou agastado com uma lesão do avançado. O Zenit previa uma ausência de várias semanas e Hulk foi riscado da lista de Dunga. Porém, regressou em pouco tempo aos relvados pela formação russa.

Confrontado com a dúvida, o jogador garante que tudo não passou de uma recuperação em tempo recorde e atribui o mérito ao departamento clínico do clube de S. Petersburgo.

Durante a entrevista, Hulk falou ainda sobre o racismo no futebol e garantiu que nunca teve problemas com os adeptos do Zenit. O único episódio do género, assegura, teve como palco o Estádio da Luz.

«Nunca passei por uma situação assim (ndr. de racismo). Só uma vez num jogo contra o Benfica. Os adeptos fizeram aquele barulho – imitando sons de macaco – mas fiz um golo e calei o estádio. Quando vemos isso, ficamos tristes», salientou, admitindo que o mesmo aconteceu com outros jogadores na Rússia: «Se dissesse que não vi isso acontecer aqui na Rússia, com outros, seria hipócrita. Não houve insultos encarcarados, mas aqueles sons…É chato. São pessoas sem noção, com a mentalidade pequena.»