A figura: Richard Ofori

Grande jogo do jovem lateral-esquerdo ganês numa altura em que o reforço daquele lugar (Lino voltou para o Brasil) está na ordem do dia em Coimbra. Correu que se fartou, cruzou, rematou, esteve, por exemplo, na jogada da grande penalidade, e ainda pregou outros sustos a Defendi e seus pares. Terá sido, seguramente, dos mais frustrados, com o empate consentido ao cair do pano...

Outros destaques:

Urreta

Manteve um «diálogo» intenso com Lee e esteve nos dois golos pacenses, algo que, por si só, demonstra bem como foi importante para a equipa nesta partida. Aquele pé esquerdo continua calibrado...

Lucas Mineiro

Uma estreia que foi (quase) de sonho. Entrou e marcou, depois de muito suor. Estava no sítio certo, disparou por entre um cacho de jogadores, e foi feliz. Um mineiro que garimpou a melhor sorte. Vasco Rocha estragou-lhe a felicidade total.

Magique

Só não entrou a frio na partida porque tinha feito o aquecimento com a equipa, prevendo-se que Schumacher pudesse não estar em condições. Acelerou o ataque dos estudantes, com melhor rendimento sobre a esquerda do que no meio, em diversas iniciativas que colocaram em sentido a defesa amarela.

Lee

Não consegue, decididamente, convencer. Tanto faz duas defesas espantosas perante Urreta, como, logo a seguir, sai extemporaneamente da baliza e permite um golo fácil ao adversário. Assim, não há equipa que resista.

Seri

A sua entrada coincidiu com a melhor fase do Paços de Ferreira. Conseguiu empurrar a equipa para a frente, deu dinâmica e velocidade ao jogo, sempre com decisões acertadas. O que estaria a fazer no banco?

Bruno Moreira O goleador português foi um guerreiro dentro de campo, inconformado, viperino, quase letal. Falhou a felicidade por milímetros. Há noites assim.