Lionel Messi concedeu uma longa entrevista ao La Sexta, canal de televisão espanhol, na qual abriu o livro sobre muitos assuntos.

Desde logo, o argentino falou sobre o futuro, garantindo que ainda não decidiu se abandona o Barcelona ou não no final da temporada.

«Não vou decidir nada até que termine a época. O importante agora é pensar na equipa, terminar bem o ano», afirmou.

«Sei que há muita gente do Barcelona, adeptos, que querem que fique. Outros, depois do que aconteceu, não. Farei o melhor para o clube e para mim, o que me diga o coração e a cabeça. Depois de terminar a carreira quero ficar a viver em Barcelona e estar no clube com algum cargo», confessou depois, revelando ainda o desejo de jogar na MLS, liga norte-americana de futebol.

Messi afirmou que o presidente do Barça, Josep Maria Bartomeu, o enganou «em muitas coisas e durante várias coisas» e referiu que voltava a enviar o fax que despoletou toda a polémica no verão, no qual dava conta de forma oficial da sua intenção de abandonar os culés.

«Voltava a mandar o fax, era uma maneira de oficializar a minha vontade. Já o vinha dizendo nos últimos meses, disse ao presidente que ia sair, para ele me ajudar. E ele disse sempre que não.»

O capitão da seleção argentina admitiu também que devia ter ido ao psicólogo: «Devia ter ido e nunca fui. Custa-me dar esse passo. Insistiram para que fosse, mas sou uma pessoa que guarda tudo, não gosto de me abrir.»

Messi disse ainda que quando começou a jogar futebol deixou de ter ídolos, mas apontou várias referências do desporto mundial, entre elas Cristiano Ronaldo.

«Rafa Nadal, Roger Federer, LeBron James… Em todos os desportos há um atleta que se destaca e que é admirável. Ronaldo no futebol… Admiro todos os desportistas que se destacam e dão o máximo», atirou.