É todo um mundo novo que se abre: parte do prémio de assinatura de Lionel Messi com o PSG foi pago ao astro argentino em fan tokens do clube francês. A informação foi avançada pelo jornal Marca e confirmada pelo próprio PSG, através de um comunicado no site oficial.
Mas o que são, afinal, os fan tokens? Basicamente são ativos digitais lançados pelos clubes, no caso do PSG em parceria com uma plataforma internacional, que têm um valor associado, o qual pode aumentar ou diminuir ao longo do tempo e que podem ser negociados no mercado Bitcoin.
Os fan tokens são por isso criptoavitos, negociados num mercado de criptomoedas, e que não estão, segundo dizem, sujeitos a especulação, valorizando ou desvalorizando de acordo com a tecnologia blockchain, com acontece por exemplo com os agora muito na moda NFT (tokens não fungíveis).
Para além disso, os fan tokens têm a vantagem de conceder ao seu proprietário o direito de participar numa série de decisões do clube, como votar no equipamento da equipa, escolher as músicas do estádio ou o design do autocarro, o que lhes confere um grande valor sentimental.
Por falar em NFT’s (tokens não fungíveis), refira-se que Messi já era, antes de receber parte do prémio de assinatura em tokens digitais, um dos atletas mais dinâmicos neste mercado da tecnologicia blockchain, tendo anunciado recentemente uma coleção de NFT’s de imagens exclusivas.
Criadas pelo designer digital BossLogic (conhecido pelo seu trabalho com a Marvel e a Disney), a edição limitada de NFT’s de Lionel Messi retrata momentos icónicos da carreira do argentino e tem um cunho pessoal, funcionando um pouco como uma obra de arte, mas em versão digital.