Não há maneira de jogadores e proprietários dos clubes chegarem a acordo. O «lock-out» já dura há muito tempo, adiou o início da Liga da NBA e pode vir mesmo a cancelá-la, caso não se chegue rapidamente a uma plataforma de entendimento.

Esta segunda-feira, os representantes dos jogadores rejeitaram aquela que seria a última proposta dos clubes para terminar com o «lock-out». «As negociações estão completamente desfeitas. Os jogadores não vão aceitar ultimatos», assegurou o director executivo da Associação de Jogadores, Billy Hunter.

Como se previa, a reunião foi curta. Os jogadores já tinham garantido que iam rejeitar a proposta que passava por reduzir o número de jogos de 82 para 72, por equipa e uma divisão dos lucros em 50-50. Uma votação de braço no ar foi suficiente para rejeitar a proposta.

A Liga já tinha sido adiada em cinco semanas por causa destas negociações do novo contrato colectivo. Os jogadores querem receber, no mínimo, 52,5 por cento do lucro das equipas, mas, nos últimos dias mostraram disposição para aceitar apenas 51 por cento, desde que 1 por cento fosse para um fundo dedicado a jogadores retirados.

Actualmente, a divisão entre jogadores e clubes é feita a 49-51 e os proprietários, como se disse, só admitem uma divisão equitativa.

Enquanto não for encontrada uma plataforma de entendimento, os fãs da NBA continuarão a amargurar pelo regresso dos jogos.

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